segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

"Esse negócio de tragédia — pensam os crentes —, é coisa para descrente e para crente em pecado...".

segunda-feira, janeiro 28, 2013 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments




TRAGÉDIA e ACIDENTE: gente ficou ferida e outros morreram!

Uma tragédia acontecera. Pilatos misturara o sangue de alguns Galileus com o sangue dos sacrifícios que eles ofereciam em seu culto fora de lugar, fora do Templo de Jerusalém.

Outra tragédia aconteceu logo depois. A torre do Tanque de Siloé desabou e matou as 18 pessoas que lá estavam.

Jesus estava andando pelo país...

Então, chegaram as notícias.

“O Senhor soube? Soube o que Pilatos fez? Soube o que houve com os crentes na torre que caiu?”

Eles queriam um juízo, uma explicação, uma condenação, uma lógica moral. Afinal, esse negócio de tragédia — pensam os crentes —, é coisa para descrente e para crente em pecado; pois, a teologia dos crentes sempre foi a dos “amigos de Jó”: tragédia é o fruto do pecado; e é sempre juízo de Deus contra o pecador.


sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Pai Nosso e pão nosso

sexta-feira, janeiro 18, 2013 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments





"A falta de pão na mesa do pobre é um problema decorrente da falta de espiritualidade no altar dos cristãos. O Pai Nosso é a oração pelo pão de cada dia do outro e não do nosso"







A oração do Pai Nosso é, ao mesmo tempo, a oração do “pão nosso de cada dia”. O pedido por esse pão não é um apelo para o suprimento material. Jesus Cristo já havia ensinado aos seus discípulos a não se preocuparem com o alimento. Também já se conhecia a ideia de que Deus dá o pão aos seus amados enquanto eles dormem, de acordo com o Salmo 126. Conforme Jesus Cristo, a natureza se encarrega de suprir a carência das aves dos céus e dos lírios do campo; se Deus assim supre os pequenos animais e os vegetais, há, então, suprimento suficiente para todas as pessoas do planeta. Como sabemos, o problema da falta de alimento para muitos não se deve à superpopulação ou à falta de solos aráveis. A monocultura, a exploração do semelhante e a concentração de renda, entre outros fatores, geram a fome e a miséria que têm vilipendiado tanta gente. Portanto, na oração do Pai Nosso, o pedido não é pelo pão – e sim, pela prática da socialização do pão.

O alimento é um direito de todos os seres humanos. Quando uma minoria detém a maior parte dos bens, outras pessoas irão padecer necessidade. O problema da desnutrição, para muitos, está na má utilização dos recursos naturais, quando se visa apenas ao lucro e ao acúmulo de capital, o que também leva à degradação do meio ambiente. Logo, o Pai Nosso não é uma prece para ser meramente repetida em nossas liturgias; ela é a oração sobre a ética da propriedade e dos bens.


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Beto Guedes e Jota Quest cantam... "O SAL DA TERRA"

quinta-feira, janeiro 17, 2013 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments

"Vamos precisar de todo mundo prá banir do mundo a opressão.
Para construir a vida nova vamos precisar de muito amor."


domingo, 6 de janeiro de 2013

SOS RELIGAR: CONTRIBUIÇÃO COM OS DESABRIGADOS DE DUQUE DE CAXIAS - RJ‏

domingo, janeiro 06, 2013 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments





Para quem puder CONTRIBUIR COM OS DESABRIGADOS de DUQUE DE CAXIAS, no Rio de Janeiro, por favor, segue abaixo o número da conta para o DEPÓSITO.

BANCO ITAÚ (# 341)
Agência: 2974 | Conta: 27523-8

As doações via internet exigem a identificação do CNPJ.

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA CAMINHO NAÇÕES – CNPJ: 13.099.198/0001–54.

(IMPORTANTE) TODAS as contribuições devem ser por DEPÓSITO DIFERENCIADO PARA: SOS RELIGAR - RIO DE JANEIRO

*O depósito diferenciado segue a tarifa irrisória de cada banco.

POSTERIORMENTE PRESTAREMOS CONTA DO QUE FOI ARRECADO E UTILIZADO.


sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Era uma Igreja muito engraçada...

sexta-feira, janeiro 04, 2013 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments


...não tinha teto, não tinha nada.

Essa noite, eu tive um sonho de sonhador, sonhei com uma igreja esquisita. Ela não tinha muros, piso, púlpito, bancos ou aparelhagem de som. A igreja era só as pessoas. E as pessoas não tinham títulos ou cargos, ninguém era chamado de líder, pois a igreja tinha só um líder, o Messias. Ninguém era chamado de mestre, pois todos eram membros da mesma família e tinham só um Mestre. Tampouco alguém era chamado de pastor, apóstolo, bispo, diácono ou Irmão. Todos eram conhecidos pelos nomes, Maria, Pedro, Afonso, Julia, Ricardo...

Todos os que criam pensavam e sentiam do mesmo modo. Não que não houvesse ênfases diferentes, pois Paulo dizia: “Vocês são salvos por meio da fé. Isso não vem das obras, para que ninguém se glorie”, enquanto Tiago dizia: “A pessoa é aceita por Deus por meio das suas obras e não somente pela fé”. Mas, mesmo assim, havia amor, entendimento e compreensão entre as pessoas e suas muitas ênfases.

Não havia teólogos nem cursos bíblicos, nem era necessário que ninguém ensinasse, pois o Espírito ensinava a todos e cada um compartilhava o que aprendia com o restante. E foi dessa forma que o Agenor, advogado, aprendeu mais sobre amor e perdão com Dinorá, faxineira.