terça-feira, 30 de abril de 2013

CARTA: QUERO DEUS, MAS ESTOU COM TRAUMA DE RELIGIÃO

terça-feira, abril 30, 2013 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments


-----Original Message-----
From: QUERO DEUS, MAS ESTOU COM TRAUMA DE RELIGIÃO

To: contato@caiofabio.net
Subject: NÃO QUERO MAIS CAIR NO ESQUEMA DA RELIGIÃO
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Oi Caio!

Há 10 anos atrás eu tive uma experiência real com Deus na minha casa; sempre fui uma pessoa de buscar, de ler...

Fazia terapia psicanalítica, mas a espiritualidade sempre esteve presente na minha vida, me classificavam de esotérica.

Eu senti a voz do Senhor dentro de mim quando me aproximava para praticar outro ritual diário de acender velas, incensos e outras coisas... Mas Ele mesmo me disse que eu não precisava de nada daquilo para ser feliz, que aquilo não adiantava nada.

Desde disso parei com os rituais e senti paz. Pouco tempo depois, eu conheci "por acaso"um cara que era também um pastor evangelista q estava intermediando a venda de algo que eu queria negociar. Começamos a conversar; então ele me convidou para assistir á uma reunião em que ele pregava, e eu aceitei na hora!

Era um grupo bem pentecostal; eu não estava acostumada, mas estava com muita fé em Deus.

Meu marido (namorado na época)me achou louca e não queria participar das reuniões. Mesmo assim persisti; sabia que era a porta que Deus tinha aberto.

Eu e meu marido éramos muito viciados em drogas e álcool (ele bem mais que eu); e eu já estava cansada; pois o que para mim começou como “uma social” estava virando uma rotina torturante.

Continuei por mais um tempo indo nas reuniões e o pessoal do grupo do pastor ia orar lá em casa várias vezes. Nesse tempo eu fui convidada por uma colega de escritório para visitar uma outra igreja (falou o nome).

Consegui convencer meu marido para ir comigo. Gostamos e ficamos lá, sendo pastoreados por um querido e amado ungido do Senhor que tinha sido dependente químico e estava trabalhando no ministério de libertação da igreja.

Enfrentamos muitas lutas ,mas valeu a pena!

O Senhor visitou tremendamente a nossa vida , começou a nos restaurar e depois de um tempo, consegui o meu divórcio—de meu primeiro casamento—e pudemos, então, nos casar na igreja.

Tava tudo indo bem, estávamos crescendo, estudando a Palavra, quando... (falou o quê) as coisas se desistabilizaram na igreja em termos de liderança; os pastores brigando...divisões...acabamos indo com um pastor mais humano entre eles...para a outra igreja que nasceu da divisão.

Escorregamos, caímos de novo nas drogas; um acidente de carro quase nos matou...mas o nosso pastor, sempre nos amparou, dando amor, e nunca nos acusando de nada. Então continuamos com ele; crescemos muito; ele abriu a igreja num outro bairro e lá fomos nós.

Começamos a nos envolver mais no ministério; e o Senhor começou a abrir meus olhos para a religiosidade impregnada á nossa volta; queriam nos colocar numa fôrma !!!

Os crentes (que palavrinha feia!) se incomodavam muito com o fato de apesar de eu trabalhar na obra, no louvor, intercessão, eu ainda fumava cigarro.

Nunca escondi do meu pastor; aliás, de ninguém; e ele nunca me condenou por isto; nem me impediu de trabalhar na igreja, fosse no louvor,intercessão ou em qualquer coisa.

Depois de um tempo fomos parar num acampamento de carnaval da igreja X (falou o nome) para levar minhas filhas; já que naquele ano não iria ter retiro na nossa igreja para jovens.

Pedimos permissão ao nosso pastor, e ele concordou. Só que ao chegarmos lá tudo era tão bom que resolvemos nos hospedar numa pousada próxima, e acompanhávamos as ministrações á noite.

Esse evento marcou as nossas vidas a tal ponto...as Palavras foram tão impactantes... que ao voltarmos pro Rio nos sentimos como um peixe fora d’água; ou pelo menos naquele aquário de nossa “igreja” já não dava para ficar.

Depois de 2 meses de oração, jejuns e aconselhamentos, resolvemos sair de fato, e entramos oficialmente na Igreja X.

Tudo eram flores. Muitos eventos, ministrações, viagens, estudos, nada de farisaísmo; pelo contrário, lá eles combatem a religiosidade diariamente.

AMO esse ministério!AMEI e AMO a igreja X!

Assim que eu entrei pra lá, parei de fumar! A pouca vontade que eu ainda tinha, foi indo embora cada vez mais.

Só que lá entramos no ativismo. Nos apaixonamos pela visão, nos envolvemos em vários ministérios ...inclusive nos tornamos líderes de um grupo de ajuda aos usuários e dependentes químicos; enfrentávamos lutas, mas estávamos felizes. Íamos todos os dias a igreja; ativismo, ativismo...mas amávamos.

Éramos ministrados e ministrávamos, tudo muito intenso e profundo.

Um certo dia tivemos conhecimento de certos problemas envolvendo cheques, aluguéis, etc...mas não queríamos acreditar que pudesse ser verdade. Mas era. Soubemos e vimos muita coisa, e começamos a nos questionar...

Até que sofremos com a falta de posicionamento, coisas sérias... Então resolvemos sair.

Sofremos muito em todos os sentidos...estávamos sem chão.

Aprendi uma coisa: Quando você precisa se defender e se convencer pra não pirar de vez, fica mais fácil você enxergar só os defeitos ...é uma forma de se justificar.

Desde então, apesar e por causa da crise, começamos a procurar uma igreja...

E como é difícil encontrar uma que não seja religiosa, farisaica; como é difícil encontrar amor!

Até que fomos na Igreja XY e ficamos.

Estamos lá há uns meses. Estamos freqüentando uma célula, estamos nos envolvendo aos poucos.

As meninas gostam do ambiente, do grupo de jovens e dos eventos. Lógico que aonde existirem humanos vão existir defeitos, eu sei.

Tem muitas coisas das quais eu gosto lá:o ministério feminino é valorizado, reconhecido e respeitado; o aspecto emocional do ser humano é considerado, não apenas o espiritual; e a família é priorizada.

Como estou lá há pouco tempo, ainda não tenho mais dados concretos, mas, me sinto bem.

Neste tempo em que saímos da Igreja X e procurávamos outra igreja, sofremos uma crise geral. Nós fomos ensinados e discipulados na Igreja X onde nos ensinaram que não tem problema nenhum fazer tatuagens, piercings, capoeira, ouvir música secular... e passamos isto para as meninas.

Muitas vezes ficamos em dúvida, e para não sermos permissivos, caímos no radicalismo.

Lá na Igreja nova, a XY, o sistema é de células, modelo G12. Tudo isto me parece muito bom, mas vejo alguns, principalmente jovens, ainda com resquícios de religiosidade, e como sempre tive e tenho você como referencial de sabedoria, sensatez e também sei que é sincero, resolvi pedir sua opinião.

Você conhece a XY? O que tem a me dizer de tudo que acabei de lhe contar? E sobre capoeira? Minha filha tá querendo fazer.

Aguardo sua resposta e já lhe agradeço.

Com carinho e fé,

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Resposta:

Minha querida amiga: Paz e Sabedoria!

Tudo aquilo em que existe barganha com Deus, é religião!


domingo, 21 de abril de 2013

Não reduza o amor de Deus ao tamanho da sua "tribo".

domingo, abril 21, 2013 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments




O que a "igreja" diz ao mundo é isso. Sim, que se alguém não tem a informação e a cultura da informação, com as doutrinas e os costumes, qualquer um é um condenado.

É ridículo como este video mostra.

Leia Romanos 2: 12 a 16 e entenda como Deus é diferente!

O Cordeiro foi imolado por quem soube e por quem não soube!

Ele é a verdadeira Luz que vinda ao mundo ilumina a todo homem!

Não reduza o amor de Deus ao tamanho da sua "tribo".

Caio


domingo, 14 de abril de 2013

DEUS NOS LIVRE DE UM BRASIL EVANGÉLICO

domingo, abril 14, 2013 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments


Começo este texto com uns 15 anos de atraso. Eu explico. Nos tempos em que outdoors eram permitidos em São Paulo, alguém pagou uma fortuna para espalhar vários deles em avenidas da cidade com a mensagem: “São Paulo é do Senhor Jesus. Povo de Deus, declare isso”.

Rumino o recado desde então. Represei qualquer reação à bobagem estampada publicamente; hoje, por algum motivo, abriu-se uma fresta em uma comporta de minha alma. Preciso escrever sobre o meu pavor de ver o Brasil tornar-se evangélico. Antes explico: eu gostaria de ver o Brasil permeado com a elegância, solidariedade, inclusão e compaixão do Evangelho. Mas a mensagem subliminar dos outdoors, para quem conhece a cultura do movimento evangélico, é outra. Os evangélicos sonham com o dia em que cidade, estado e país se convertam em massa, e a terra dos tupiniquins tenha a cara de suas denominações.

Afirmo que o sonho é que haja um “avivamento” religioso que leve uma enxurrada de gente para os templos evangélicos. Não reside entre os teólogos do movimento qualquer  desejo de que valores cristãos influenciem a cultura brasileira. Eles anelam tão somente que o subgrupo, descendente distante dos protestantes, prevaleça. A eles não interessa que haja um veloz crescimento numérico entre católicos romanos; que ortodoxos sírios, russos, armênios ou gregos se alastrem. Para “ser do Senhor Jesus”, o Brasil tem que virar “crente”, com a cara dos evangélicos. (acabo de bater três vezes na madeira).

Avanços numéricos de evangélicos em algumas áreas já dão uma boa idéia de como seria desastroso se acontecesse a tal levedação radical do Brasil.


quarta-feira, 10 de abril de 2013

Clipe: Bob Marley - One Love

quarta-feira, abril 10, 2013 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments


"One Love! One Heart! Let's get together and feel all right."

 


quinta-feira, 4 de abril de 2013

Geração múltipla escolha: filhos da fragilidade de alma!

quinta-feira, abril 04, 2013 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments



Gerações fracas. É o que temos. E isto acontece em todo o mundo. De fato, com exceção dos lugares pobres e sem cultura, onde quer que as facilidades tecnológicas cheguem — aí surge uma geração frouxa e sem tenacidade. 
Tome-se como exemplo o exército americano atual e o exercito de Israel.

Os “meninos” americanos são garotos jogadores de videogame e nada sabem sobre enfrentamento real, sobre dificuldades brabas, sobre confronto não programado. São ágeis no gatilho eletrônico do joguinho de matar no qual brincam em casa e, depois, no jogo da guerra, dentro de tanques blindados. Com aqueles brinquedos na mão eles são campeões da guerra.

Mas ponha-se qualquer daqueles meninos numa favela do Rio, à noite, sozinho, e se verá de que material são feitos.

Derretem. Têm síndrome do pânico. Desmaiam. Gritam pela mamãe. Sonham com o “home, sweet home”.

De outro lado, olhe-se para os guerreiros de Israel. Meninos-homens. Já nascem sabendo que jogo é jogo e treino é treino.


terça-feira, 2 de abril de 2013

Sejamos honestos!

terça-feira, abril 02, 2013 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments



"Quando sou honesto, admito que sou um amontoado de paradoxos. Creio e duvido, tenho esperança e sinto-me desencorajado, amo e odeio, sinto-me mal quando me sinto bem, sinto-me culpado por não me sentir culpado. Sou confiante e desconfiado. Honesto e ainda assim insincero."

Brennan Manning