SEGUINDO AS PEGADAS DE JESUS DE NAZARÉ
Por quais caminhos andaríamos, se, de fato, seguíssemos as pegadas de Jesus de Nazaré? Observando as narrativas dos evangelistas encontramos possibilidades as mais variadas. Desde a manjedoura até a cruz, encontramos Jesus em lugares que nunca fomos e com pessoas que, naturalmente, não procuraríamos. Seguindo as pegadas de Jesus de Nazaré, seguiríamos o normal da vida até que o tempo certo chegasse para que então soubéssemos quem de fato somos.
Nunca nos precipitaríamos e nunca retardaríamos.
Seguindo as pegadas de Jesus de Nazaré, discutiríamos com doutores da lei sem nos ensoberbar, muito menos, nos apequenar. Nós os deixaríamos com interrogações para a vida toda, mas, os acolheríamos quando eles nos buscassem com outras questões.
Seguindo as pegadas de Jesus de Nazaré, iríamos aos templos religiosos, sem, no entanto, nos envolvermos com as engrenagens religiosas, mas, sim, com as pessoas, buscando libertá-las. Andaríamos nas ruas, na praia, nos montes, no deserto e atravessaríamos o mar por causa de uma pessoa. Conversaríamos com todos sem nenhuma acepção. Caminharíamos com os que estão em festas, mas choraríamos com os que em pranto estão. Tocaríamos em impuros. Ouviríamos confissões sem nunca nos assustarmos ou nos escandalizarmos. Traríamos gente para a vida e curaríamos enfermos no corpo, na alma e no espírito. Entraríamos em algumas discussões, mas delas sairíamos à medida que percebêssemos que ali nada se aproveitaria. Abandonaríamos a periferia da vida e nos dedicaríamos à essência dela.
Bem, com isto quero encorajar você a se planejar desde já para nos encontramos em Brasília, pois é disto que trataremos no ENCONTRO NACIONAL.
Tentaremos juntos deixar muito claro o trajeto que devem fazer os que escolheram SEGUIR AS PEGADAS DE JESUS DE NAZARÉ.
Na verdade, ao nos encontrarmos, já estaremos em pleno exercício da caminhada nas pegadas do Mestre. Sim, pois juntos nos encorajaremos a prosseguir na jornada.
Como tem acontecido, o ENCONTRO NACIONAL é um oásis para que muitos bebam água fresca e se alimentem do bom fruto e, arejados, revigorados, retornem para a vida com ânimo redobrado e reencantados com Jesus de Nazaré, aquele que explica as nossas vidas, pois, é a própria vida.
Tomara nos encontremos.
Até lá.
Carlos Bregantim