As
garantias de Jesus foram todas. Ele não estaria mais fisicamente presente, mas,
em compensação, sem limites de geografia, tempo e espaço, estaria conosco todos
os dias, sem jamais nos deixar órfãos, pois, enviaria de Si mesmo, o Espírito
Santo, o Consolador, Aquele que Caminha Junto, que habitaria conosco e estaria
em nós, revelando a cada dia mais de
Jesus, e levando-nos a conhece-Lo em todos os nossos caminhos, crescendo em
verdade e graça, andando em amor, conforme o entendimento segundo o Evangelho.
Enquanto isto, como decorrência natural dos efeitos
da Palavra da Vida em nós, “indo...” onde quer que fôssemos, seríamos
Testemunhas de Seu amor e graça, visto que Seu chamado não era para que
“déssemos testemunhos”, mas antes para que “fôssemos testemunhas”. Antes de ser
um chamado para fazer é uma convocação para ser.
Enquanto isto, Ele garantiu que faria sinais,
prodígios e maravilhas, confirmando a Palavra vivida e anunciada por nós, sendo
que Ele mesmo nos levaria a realizar obras maiores que as Dele, pois,
receberíamos do que é Dele, e Nele viveríamos.
Ele também garantiu de que se fôssemos postos em
provas, Ele mesmo estaria ali, dando-nos sabedoria, e dizendo-nos o que dizer.
E garantiu que pisaríamos com os pés a serpentes e escorpiões, e que
subjugaríamos, Nele, todo poder do maligno.
Justamente em razão disso, de Sua Presença, de Seu
carinho diário, de Seu amor manifesto como Verdade libertadora, como Graça para
ocasião própria, e como poder de Deus em nossos corações, é que Ele manda que
andemos com esperança, com fé, olhando para o alto, confessando um futuro de
Glória, e até mesmo nos regozijando nas dificuldades desta existência.
Sua ordem, entretanto, era para que todo aquele que
dissesse que confiava Nele, manifestasse isto mediante atos de misericórdia,
verdade, justiça e amor, que são os conteúdos existenciais do Evangelho.