quarta-feira, 20 de agosto de 2014
Por quê eu desisti de servir os pobres
quarta-feira, agosto 20, 2014 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments
Claudio Oliver
Quem me conhece e sabe de toda minha trajetória de vida deve
achar no mínimo curioso o título acima. Minha família tem como referência
central as figuras de meu avô e minha avó paternos que foram fundadores do Exército
da Salvação no Brasil. Vidas dedicadas a mendigos, prostitutas, e de maneira
especial aos órfãos, enfermos e renegados. Minha paixão adolescente se viu
conquistada por lutas contra a pobreza, a fome e a injustiça e desde quando me
casei, há 25 anos atrás, estive envolvido com servir em favelas, a estudantes
pobres, populações carentes, mendigos, bairros periféricos, desempregados e
pessoas sem renda. Tenho no currículo o fato de ter ajudado a gerar renda,
facilitar a organização de famílias, feito pontes entre ricos e pobres,
alimentado pessoas e dado a oportunidade de que outros descobrissem profissões,
estudassem e transformassem seu futuro. “Empoderar” as pessoas, foi um dia um
dos pontos chave de minha prática de não criar dependência. Depois de tudo
isso, sou chamado a questionar toda a vida e a desistir de servir aos pobres.
Ao longo da vida guardo o hábito de sempre perguntar se o que
estou fazendo tem sentido, se diante de meu Senhor e Deus estou com meu coração
alinhado à Sua vontade, se não estou errando o alvo. Sigo com disciplina a
regra dos três “por quês”, que pergunta a cada resposta dada o tipo de pergunta
que só as crianças sabem fazer e que me auxilia a gerar um vetor de mudança
permanente, de auto-crítica e de realinhamentos pessoais. Assim, a cada etapa,
ao fazer cada coisa pergunto: Por quê? E qualquer que seja a resposta, a ela de
novo pergunto: Por quê? Me sinto no caminho quando aquilo que faço ultrapassar
o terceiro por quê, e daí sigo adiante.
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
A DIFERENÇA ENTRE O DISCÍPULO E O SEGUIDOR OCULTO
quinta-feira, agosto 14, 2014 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments
Outro dia meu filho Ciro e eu
conversávamos sobre Judas, Nicodemos, José de Arimatéia e outras figuras do
Evangelho.
Ele me disse: “É impressionante
como as pessoas querem tudo, menos o que Jesus disse que queria de nós. Querem
ser Mestres, Pastores, Levitas, Reverendos, etc... Só não querem ser
discípulos”.
Então minha mente foi para uma
quantidade enorme de cenas dos evangelhos nas quais Jesus estava cercado de
admiradores e papagaios de piratas.
O próximo passo foi pensar na diferença
entre um verdadeiro discípulo e o admirador distante, ou mesmo o admirador
próximo.
De fato, como nos evangelhos,
Jesus continua cheio de admiradores, porém com bem poucos discípulos.
Nada estranho. Afinal, Ele mesmo
disse que Seus seguidores seriam apenas “um pequenino rebanho”.
Quero pensar hoje em apenas dois
admiradores de Jesus que se posicionam em pólos extremos da admiração. O
primeiro é Judas. O outro é Nicodemos.
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
FÉ E CRENÇA
segunda-feira, agosto 11, 2014 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments
Jacques Ellul
De
um único verbo, crer, originam-se dois substantivos que representam
ações radicalmente opostas: crença e fé. Porém quando quero usar uma forma
verbal para expressar a minha fé tenho ainda de usar crer, a não ser que
escolha uma fórmula ainda pior, ter fé.
A
crença provê respostas a nossas perguntas, a fé nunca o faz. Cremos para
encontrar segurança, solução, uma resposta para os nossos questionamentos.
As pessoas creem para desenvolverem para si um sistema de crenças. A fé (a
fé bíblica) é completamente diferente. O propósito da revelação é fazer com
que ouçamos as perguntas, e não suprir-nos com explicações.
A
fé, em primeira instância, é ouvir, como Barth tão frequentemente nos faz
lembrar. A crença fala e fala, atola-se em palavras, interpola os deuses, toma
a iniciativa. A fé requer um posicionamento inteiramente oposto: a fé
espera, permanece atenta, colhe sinais, sabe o que fazer das parábolas mais
delicadas; ela ouve pacientemente o silêncio até que o silêncio seja
preenchido pelo que ela toma sendo a inquestionável palavra de Deus,
palavra da qual se apropria.
A
fé isola o indivíduo; a crença, (qualquer que seja, inclusive a cristã) ajunta
pessoas. Na crença nos vemos unidos a outros na mesma corrente institucional,
todos orientados em direção ao mesmo objeto de crença, compartilhando das
mesmas ideias, seguindo os mesmos rituais, arrolados na mesma organização,
quer seja religiosa ou social, falando o mesmo dialeto. A crença age como apaziguadora
na sociedade, ela é a chave para o consenso que buscamos, o definitivo e há
muito proclamado como necessário elemento essencial da vida comunal. A fé
sempre trabalha de maneira exatamente oposta. A fé individualiza; ela é
sempre e exclusivamente uma questão pessoal. Fé é o relacionamento
pessoal com um Deus que se revela como uma pessoa. Esse Deus singulariza a
pessoa, coloca-a à parte, e confere a cada pessoa uma identidade que não é
comparável à de nenhuma outra. A pessoa que ouve a palavra de Deus é a única
a ouvi-la; neste ato ela está separada das outras pessoas, e nele ela torna-se
única – implesmente porque o elo que liga esse indivíduo a Deus é único,
exclusivo e inviolável. Trata-se de um relacionamento singular com um
Deus único e absolutamente incomparável.
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
Nos ajude!
quarta-feira, agosto 06, 2014 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments
Na
Nigéria as crianças são abusadas pelos cristãos do mal.
No Senegal, elas são abusadas pelos muçulmanos do mal.
Na Índia, pelos hindus do mal. E as ONGs se alimentam das religiões que se alimentam de crianças.
Os deuses tem que ir para o inferno!!! - Lugar onde as religiões foram inventadas! "Lugar" que a maioria das ONGs se tornou...
Acompanhe os diários, textos e vídeos pelo hotsite da expedição...
Basta acessar o link abaixo:
http://www.fabricandoesperancas.com/
Compartilhe. Ore. Ajude.
O projeto é de todos!
#juntospodemosmais
#FabricandoEsperanças
No Senegal, elas são abusadas pelos muçulmanos do mal.
Na Índia, pelos hindus do mal. E as ONGs se alimentam das religiões que se alimentam de crianças.
Os deuses tem que ir para o inferno!!! - Lugar onde as religiões foram inventadas! "Lugar" que a maioria das ONGs se tornou...
Acompanhe os diários, textos e vídeos pelo hotsite da expedição...
Basta acessar o link abaixo:
http://www.fabricandoesperancas.com/
Compartilhe. Ore. Ajude.
O projeto é de todos!
#juntospodemosmais
#FabricandoEsperanças
Assinar:
Postagens (Atom)