quarta-feira, 30 de março de 2016
Documentário: JESUS - O companheiro de todos os momentos
quarta-feira, março 30, 2016 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments
Uma
histórica produção, realizada em terras bíblicas, onde o Caio
anuncia, através das falas, parábolas, relacionamentos descritos
nos evangelhos, a Jesus,aquele que é amigo e que ama até as últimas
consequências!
Assista e compartilhe com aqueles a quem
você ama!
Assista neste link: https://youtu.be/FuFDkwn5IXM
domingo, 27 de março de 2016
PÁSCOA: ELE É O MEU ÊXODO E A MINHA ALEGRIA!
domingo, março 27, 2016 Posted by: Caminho em Big Field., 0 commentsNa morte de Jesus eu não escapei da morte, eu morri com Ele, a fim de poder viver com Ele.
Se Jesus morreu, mas eu escapei de morrer com Ele, significa que Ele não morreu por mim...
Entretanto, Jesus morreu por mim independentemente de que eu tenha aceitado morrer com Ele, em Sua morte.
Assim a Graça principia...
Afinal, Cristo Jesus deu a vida por nós, sendo nós ainda alienados Dele por completo.
Todavia, uma vez que eu celebre a Páscoa como morte de Jesus, o Cordeiro, por mim, então, por tal consciência, segundo Paulo, eu devo também me considerar morto para o pecado e vivo para Deus.
É como tudo o mais que seja de Deus!...
Começa sempre unilateral, mas, depois que existe consciência e alguma fé, o que se diz aos discípulos é o seguinte: Você quer perdão..., mais perdão..., perdão sempre... — então, perdoe sempre, até 70 x 7 num único dia!
É por isto que somente os misericordiosos alcançam misericórdia sempre!
Entretanto,
em Páscoas de Ovo... — não há lugar para a Cruz, e, muito menos,
para se celebrar a nossa própria morte com Jesus.
Ninguém quer morrer...
Todo mundo quer viver, viver e viver.
Mas não há vida em Jesus sem que eu aceite que a morte de Jesus quer ser a minha morte...
Este é o ensino de Paulo o tempo todo, à exaustão.
O convite da Páscoa existencial do Novo Testamento é para que nós nos conformemos com Jesus na Sua morte, a fim de obtermos superior ressurreição.
E mais:
No ensino de Paulo o morrer com Jesus, o aceitar as implicações de Sua morte, trazia como conseqüência a consciência de nossa morte para o viver segundo o capricho, o egoísmo, o “si-mesmo”.
Entretanto, Paulo diz: “Fazei morrer a vossa natureza terrena”... — e a descreve tal natureza como sendo aquilo que mata a alma e o espírito; a saber: maldade, luxuria, inveja, prostituição, amargura, ódio, gritarias e maldade no falar; entre tantas outras coisas.
Assim, a verdadeira Páscoa existencial, segundo o Evangelho, é todo dia; e é algo que a gente faz...
Existe a dimensão do “fazei” no Novo Testamento!
Está Tudo Feito para que, em mim, possa ser feito; e em tal tarefa sou colaborador de Deus, abrindo o ser para que a operação do Espírito não encontre o pior adversário da Graça, que é a nossa própria indisposição de aceitarmos a cura como morte... em Jesus.
Sim! Nossa cura é morrermos; a fim de que possamos provar a outra vida, que não é no além ainda, mas aqui e agora; já.
Hoje, mais do que nunca antes, por imposição do amor de Deus em meu favor na história, sei o que é estar morto enquanto se está vivo.
Antes de tudo..., para mim era como para mim é hoje em termos de compreensão. Todavia, não em termos de real entendimento.
O entendimento é um discernimento engendrado em nós pelo Espírito, em razão do casamento da Palavra e da Experiência. Ora, é isto que nos leva a gloriamos-nos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança, experiência e esperança em plenitude.
Desse modo, tive que sentir na carne o significado de estar morto para o mundo, para todo o mundo e pra todo mundo, ao ponto de virar um fantasma, ao ponto de não ser conhecido nem pelos mais conhecidos, ao ponto de me perguntar: Mas como não vêem que eu sou ainda eu mesmo em Cristo?
Entretanto, dou muitas graças a Deus pela experiência da morte; e, creia, até me alegro quando, ainda hoje, sou tratado como morto — pois, aprendi como é grande a liberdade de um morto!
Na realidade me refiro de modo alegórico à minha experiência de morrer ante os sentidos do mundo [incluindo no mundo a “igreja”], pois, foi por ela, pela libertação do Super-Ego do Mundo sobre mim, que pude provar a alegria de outra vez servir a Deus como no principio de tudo: livre e alegremente.
Hoje sinto que já há grupos querendo diminuir a minha Páscoa em Jesus.
Sim! Já há pessoas querendo dizer que “expressões” devo usar ou não. Rsrsrs.
Tolos. Não vêem que estou morto para os caprichos de vocês!
Não queriam que eu voltasse a falar nunca mais!...
Agora querem me censurar em nome do pudor e das boas expressões da religião!...
É mais ou menos assim...
Antes gritavam:
Matemo-lo!
Como não mataram, então, dizem:
Vistamo-lo!
Ora, digo isto apenas para ilustrar o fato que, quando morremos com Jesus, quando nossa reputação, justiça-própria, glória, honra, e tudo quanto seja importante e elevado entre os homens, acaba para nós, então, aí é que começa a vida.
Com isto não recomendo a ninguém a experiência da busca de uma catástrofe. Apenas digo que é pelo querer, pelo fazer, pela decisão... que se pode, dia a dia, ir fazendo morrer a nossa natureza terrena; na mesma medida em que apenas nos gloriemos em Jesus, na Cruz, na Vida que é; e, assim, vivamos em novidade de vida; não segundo o mundo; não para chocar ninguém; mas apenas para dar o testemunho da nova consciência segundo a fé, que é pura para comer e beber com gratidão, e feliz para testemunhar somente pela alegria da libertação.
Todavia, saiba:
Uma das primeiras manifestações de que de fato morremos com Jesus, é o abdicar de toda importância humana que se contraponha à simplicidade do que seja a Verdade em Jesus.
E mais:
Os mortos já não têm mais divida alguma!
Quem serão os credores que entrarão na morte para cobrar ao morto? Sim! Se o morto morreu em Jesus, na Cruz?
Paulo diz: Aquele que morreu já não tem dívidas!
Assim, fique livre para andar livre; e isto só acontece quando se caminha exclusivamente segundo o Evangelho.
Desse modo, estou ressuscitado com Jesus. E, por causa Dele, a morte já não tem domínio sobre mim.
Todo dia é uma nova vida!
Nele,
que é a nossa Páscoa,
Caio Fábio
quarta-feira, 23 de março de 2016
O povo pediu, mas Jesus disse: Não vai ter golpe! (leia antes de torcer o nariz)
quarta-feira, março 23, 2016 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments
Por
Hermes C. Fernandes
Havia
uma expectativa no ar. Todos comentavam entre si que finalmente
chegara o dia em que o Messias tão esperado adentraria
triunfantemente em Jerusalém; dirigindo-se ao palácio, deporia
Herodes, o rei fajuto, marionete do império romano. Um tal galileu
surgira na periferia, fazendo milagres, exorcizando demônios,
alimentando multidões. Além de tudo, tinha pedigree. Só poderia
ser Ele, o filho de Davi, que libertaria Seu povo do domínio romano,
e assumiria o trono do qual era herdeiro.
A
cidade estava em polvorosa. Munidos de ramos, todos dirigiram-se ao
portão principal para dar boas vindas ao que vinha em nome do
Senhor. HOSANA! Os tempos áureos voltaram! Viva o Filho de Davi!
De
repente, desponta no horizonte um figura doce, serena, montada num
jumentinho. Seus discípulos O precediam e engrossavam os brados de
hosana.
Acostumados
em assistir às paradas triunfais, em que reis e generais se
apresentavam montados em extravagantes corcéis, a imagem d’Aquele
galileu montado num jumento era, no mínimo, frustrante. Mesmo sem
entender direito o que acontecia, os brados de hosana se
intensificavam. Talvez aquilo fosse um recurso cênico, visando
identificá-lO com as camadas mais pobres e oprimidas da sociedade.
Ninguém podia supor que o jumentinho era emprestado.
Ao
atravessar o portão da cidade, todos imaginavam que Ele Se dirigiria
ao palácio, liderando o povo para um golpe de estado, mas em vez
disso, Ele toma o lado oposto, e Se dirige ao Templo.
Possivelmente
muitos pensaram que Ele faria uma breve escala no templo, a fim de
legitimar Seu motim, buscando apoio da casta sacerdotal.
Inusitadamente,
Sua feição é transformada. O galileu humilde montado num burrinho,
agora improvisa um chicote, adentra os pátios do templo, e de lá
expulsa os cambistas e mercadores.
Confusão
geral! Os brados de hosana foram substituídos por burburinhos. Todos
estavam enganados em suas expectativas. Ele não estava interessado
em ser unanimidade. Não buscava apoio dos sacerdotes, nem dos dos
principais partidos religiosos.
O
reino que Ele representava não propunha mudanças que começassem
pelo palácio, mas pelo templo. A Casa de Seu Pai estava sendo
profanada, transformada num mercadão a céu aberto. Antes de
instaurar a ordem do reino, aquela “ordem” teria que ser
subvertida. Mesas de pernas pro ar! Gaiolas abertas! Cambistas
expulsos!
O
mesmo Cristo do jumentinho é o Cristo do chicote. Não confunda Sua
humildade com passividade. Ele jamais fez vista grossa às injustiças
dos homens.
Depois
de limpar o terreno, cegos e coxos Lhes são trazidos, e Ele os cura
ali mesmo. De repente, o silêncio é quebrado por brados de hosana,
que desta vez vinham dos lábios de crianças.
Os
sacerdotes, indignados, perguntam se Ele não se incomoda com aquilo.
Jesus responde: Vocês jamais leram? Da boca das crianças é que sai
o mais puro louvor.
Repare
nisso: Os hosanas bradados à entrada de Jerusalém não mereceram
qualquer comentário de Jesus. Entretanto, Ele sai em defesa das
crianças que O louvavam com a mesma expressão. Por quê? Porque
estes eram legítimos, desprovidos de interesses. Os hosanas de quem
O recepcionou à porta da cidade foram interrompidos, tão logo Jesus
feriu seus interesses. Os mesmos lábios que O enalteciam, dias
depois clamavam por sua crucificação. Quão volúveis somos nós,
humanos. Num dia aplaudimos, noutro vaiamos. Quem hoje é
unanimidade, amanhã é execrado.
Aqueles
O louvavam por imaginarem que Jesus planejava um golpe político, e
que, em posse do trono, romperia relações com Roma, reduziria a
carga tributária, e restabeleceria a monarquia de Davi. Mas Jesus
tinha em mente outro tipo de revolução. Somente as crianças
estavam prontas para isso. Naquele momento, Jesus Se tornou no
super-herói da meninada.
Só
Ele teve a coragem de desafiar o status quo. Só Ele ousou enfrentar
os que detinham o monopólio religioso.
Enquanto
as crianças O louvavam, os adultos, indignados, já pensavam em como
detê-lO. Foi esta postura subversiva que Lhe custou a vida. Começava
ali a contagem regressiva para que o Cristo subversivo fosse morto,
não por defender uma ideologia, mas um ideal, o ideal do Reino de
Deus.
Desde
então, o grito de “hosana” deveria ter conotação subversiva, e
não ser mais um jargão religioso. Que seja o hosana das crianças,
dos representantes do futuro, aqueles para os quais é o reino dos
céus, e não o hosana dos interesses inconfessáveis, do monopólio,
da religiosidade insípida, do jogo político. É triste e revoltante
ver tantos cristãos deixando seus cultos dominicais portando ramos
nas mãos, sem com isso serem cúmplices de Deus na instauração do
Seu reino.
Que a
religião instituída desista de tentar domesticar Jesus. Que ninguém
se atreva a reduzir Sua agenda às nossas expectativas e paixões
ideológicas.
Aos
líderes evangélicos que fazem coro com o que há de mais
reacionário no atual cenário brasileiro, antes de saírem às ruas,
promovendo seus 'atos proféticos' para amarrar o principado da
corrupção, com seus comícios travestidos de cruzadas
evangelísticas, preparem-se para receber uma visita relâmpago de
Jesus em suas próprias igrejas. Assim como os cambistas
transformaram o pátio do templo num mercadão a céu aberto, muitos
estão transformando a igreja em curral eleitoral. O Cristo que
derruba mesas, também derruba púlpitos. Então, antes de apontar
seus dedos inquisidores para os de fora, tratem de parar de negociar
os votos de suas ovelhas ou induzi-las com seu discurso de ódio a se
posicionarem contra outros segmentos. Lembrem-se de que o juízo de
Deus sempre começa pela Sua própria casa, e ele será sem
misericórdia com os que não usaram de misericórdia com os seus
semelhantes.
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