ASSIM
NASCERAM TODAS AS RELIGIÕES
OS
CRISTÃOS, OS JESUSÃOS, OS CEDÕES, OS CAMINHÕES, OS
ERRÕES E OS TOSTÕES!
Já
imaginaram se Deus de fato fosse judaico-cristão e patrono do Cristianismo,
conforme os crenéticos desejam?
Faz
mais sentido ser Testemunha de Jeová no Japão. Mas Deus ser religioso e adorar
a Si mesmo no culto do Cristianismo [?] é medíocre até para um deus cristão
pagão; ou crisgão, ou pagãtão. Whatever...
Pedro
aceitou a designação de “cristão” como modo de levar o vitupério de Jesus,
pois, eram os antagônicos que assim os apelidaram, assim como se alguns mais
sevecrinos começassem a chamar o pessoal do Caminho de “os Caminhões”, e
acolhêssemos como vitupério do discipulado; ou como se o pessoal da Universal,
cheios de um outro espírito, aceitassem ser chamado de os Cedões; ou como se os
da Internacional da Graça, por quebrantamento, aceitassem ser chamados de os
2Erres; ou os da Mundial, tendo se convertido, carregassem o apelido de os
Mundões ou Boiões, etc...
Pedro
disse: “Sofra dignamente com este nome” — que era o apelido ridículo que a eles
era dado.
Assim,
uma alusão ao termo cristão em todo o Novo Testamento [...] se fez prevalente.
Por
quê? Sim, por quê [.?.] se entre os irmãos eles apenas se chamavam de “irmãos”,
“os do Caminho”, “os discípulos”, “os fiéis”, “os santos”, “os peregrinos”?
Ora,
foi a culpa dos romanos que os apelidaram de “cristãos” como quem designa
“monstros” que, anos depois, tornou o apelido pejorativo e detrativo em honra e
prestígio digno.
Sim,
foi a culpa romana que buscou redimir o “cristão” insultante pelo “cristão”
honrante. E, depois, foi a culpa latente dos romanos unida ao poder patente que
Constantino conferiu à igreja do Império, que, mais uma vez, erigiu do “cristão”
da culpa, agora já o “cristão” da honra imperial, e que acabará por ser a base
para o Cristianismo, o qual veio a surgir apenas mais de trezentos anos depois
de Jesus, o Cristo.
Mais
300 anos sem Cristianismo e, quem sabe, o hoje Islamismo seria chamado pelo
nome de Cristianismo. Obviamente na sua versão árabe, e não romana, fazendo
outro tipo de sincretismo, já que, não tivesse sido o ódio do Cristianismo
Oficial contra o Islamismo, e talvez pudesse ter sido que sem o trauma
histórico do Cristianismo anti-islâmico, os islamitas fossem o que hoje se
designa por Cristianismo.
Digo
isto pelo fato de Jesus ser no Alcorão um Ente superior a todos os outros,
incluindo Maomé, ficando apenas por um pouco menor que Alá, sendo chamado de A
Palavra de Deus.
Islã
significa submissão. Ser um mulçumano é ser um submisso a Alá; ou seja: a Deus.
E por
quê? Qual era a referencia histórico/religiosa dos mulçumanos?
Era a
judaico-cristã. E, para eles, ambas se haviam corrompido. Haviam perdido a
submissão a Deus. Assim, ser um mulçumano era ser tudo o que os judeus e
cristãos que os árabes conheciam jamais tinham sido. Sim, sob os judeus eles
tinham estado muitas vezes, além de serem irmãos/primos que se aborreciam
profundamente. Sob os cristãos eles ficaram quando os cristãos se tornaram “os
do Cristianismo”.
Jesus
jamais mandou subjugar ninguém. E os discípulos originais conseguiram ficar sem
poder e sem domínio sobre ninguém por trezentos anos.
Sim,
porque Jesus não fundou religião e nem poderia, pois, se o fizesse, creiam:
Deus não seria.
Jesus
viveu sem santuário feito por mãos humanas. E a Nova Jerusalém não tem
santuários.
Assim
na Terra como nos Céus!
Onde
Deus é Deus não há religião. Há Luz. Há Amor. Há Verdade. Há Adoração. Há
Comunhão Universal. Há tudo Nele e Ele em tudo.
Pois
Nele foram criadas todas as coisas. Tudo foi criado por meio Dele e para Ele.
Nele Tudo Subsiste. De modo que Nele nos movemos, existimos e respiramos. Sim,
Ele é o Pai de todos, está em todos e opera por meio de todos. Nada existe fora
Dele. Tudo é Nele. Mas Ele não é a nenhuma coisa que Nele é.
Ora,
sendo isto que Jesus revela sobre Si Mesmo no Pai e no Pai Nele; e em Deus
todas as coisas — como poderia Deus ser Flamengo, ou Santos, ou Corinthians, ou
Botafogo, ou Palmeiras?
Ora, o
reducionismo é tão patético quanto o que acima usei para ilustrar o ridículo do
Deus de Religião.
É tão
gracinha quanto dizer que Deus é brasileiro.
Ah,
está tarde e eu cansei...
Pense
que você compreende.
Eu vou
dormir como um humano que é filho do Pai.
Nele,
que não torce por time religioso nenhum, para a mais profunda tristeza
religiosa de alguns, mas para nossa alegria de discípulos do Caminho aberto a
todos pelo sangue da Sua Cruz,
Caio
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