Texto para leitura: Mateus 6
Jesus quase não falou de muitos temas que não saem
de nossas conversas e preocupações.
Por exemplo, o amor entre um homem e uma mulher não
tem Nele um poema, uma fala, um discurso. E acerca de sexo (outro campeão de
audiência entre nós), Ele falou quando forçado pelas circunstâncias ou em razão
de questões de outros.
Porém, por Ele, espontaneamente, tais temas não
foram propostos.
O mesmo não se pode dizer da ansiedade.
A ela Jesus reserva significativo espaço no bojo de
Seu ensino essencial: o Sermão do Monte.
De fato, isoladamente, é o assunto tratado de modo
mais ilustrado e longo em todo o sermão (Mateus 5 - 7).
E por quê? Ora, as razões são muitas. E os básicos
logo as associam às dificuldades da existência em todos os tempos; os
psicólogos não resistem à tentação de associá-la ao mundo estressado no qual
todos vivemos; tratando, assim, não da própria ansiedade, mas dos agentes
contemporâneos de sua emulação.
De fato, há muitas causas secundárias quando se
pensa em ansiedade. No entanto, no curto espaço deste texto, quero apenas falar
acerca de três causas essenciais.