Impossível oferecer oferendas a Ele em troca de qualquer coisa. Ele não
aceita despachos, mas também não aceita louvor e adoração nas encruzilhadas dos
cultos cristãos. Aqueles em que a encruzilhada não fica no chão ou asfalto.
Fica na parede. Com uma frase embaixo: "Jesus Cristo é o Senhor". Que
geralmente nada significa. Só significa arrogância, presunção e vontade de
enriquecimento e domínio.
Deus,
aquele que eu creio, só aceita espíritos em verdade. São esses que Ele procura.
Espírito em Verdade. Quem chega fazendo a confissão mais essencial e profunda.
E só é possível fazer essa confissão por um dom que vem dele mesmo. Luz e
Graça.
Ele só
cria, fala, se move, cura, salva... por Amor. O Deus que creio é Amor. Por
isso, diante de todos os ídolos da história humana (até o ídolo-deus ou o
ídolo-jesus dos cristãos) esse Deus que creio é incomparável.
Tão maior
do que o Cosmos inteiro...
Mas resolve
habitar no coração quebrado e contrito.
Ora, Ele se
fez homem e morreu como pecador maldito! Pra justiça e ressurreição de todo o
que crê que nele pode ter redenção e vida.
Essas são
algumas coisas que consigo dizer a respeito dEle. Porém, defini-lo... jamais eu
tentaria. Ele diz de si mesmo: "Eu sou o que sou". E é no caminho com
Ele que a cada dia se vai aprendendo o que se tem que saber naquele dia.
A esperança
é de que no decorrer do tempo um caráter vá se formando nesse indivíduo que com
Deus vai aprendendo a cada dia. E é um caráter de Amor. Não tem nada a ver com
curso de filantropia, humanitarismo, bondadismo, escoteirismo, ou evolução
astral. Bobagens essas coisas. O buraco é muito mais embaixo.
É tão mais
embaixo esse buraco, que quem o constata é capaz de dizer: "Ei, se eu
conseguir falar línguas de anjos, e tiver toda ciência e conheça todos os
mistérios do universo, ainda que eu profetize, ainda que eu dê meu corpo pra
ser queimado como mártir, e ainda que eu distribua todo meu dinheiro e bens aos
pobres... sem AMOR eu nada serei"
Ora, alguém
que entrega o corpo e distribui os bens, sentir falta de Amor? Que incoerência
é essa, perguntam aqueles que passam longe de admitir e confessar o óbvio:
nossos esforços de Amor não são suficientes pra nos salvar da condição carente,
enferma, corrompida, que experimentamos na nossa alma caída.
Só aqueles
que se autojustificam venerando "santos" e "homens de
Deus", como desculpa pra jamais se entregarem a Deus... (Você entende o
que quero dizer né? A pessoa levanta um altar a um santo pra nunca ter que
viver o que aquele santo viveu. A veneração é funciona como uma tirada de corpo
fora...) é que pensam que profetizar, falar línguas, saber muitas coisas, se
martirizar ou alimentar muitos pobres resulta em alguma plenitude de vida no
ser... Tolos alienados.
Porque até
as coisas consideradas mais "sublimes" entre os humanos.... aquele
status que experimentaram os profetas, santos, madres teresas, gandhis e outros
homens considerados "elevados" e honrados... não é nada, comparado ao
chamado e a vocação de experimentar Verdade essencial do Amor no lugar mais
íntimo do Ser. Plenitude de Vida, Paz, confiança, olhar bom, entrega,
dependência, verdadeira adoração.
Por essas e
outras... Incomparável!
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