Caio
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
OS CRISTÃOS, OS JESUSÃOS, OS CEDÕES, OS CAMINHÕES, OS ERRÕES, E OS TOSTÕES!
quarta-feira, dezembro 05, 2012 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments
Já imaginaram se Deus
de fato fosse judaico-cristão e patrono do Cristianismo, conforme os crenéticos
desejam?
Faz mais sentido ser
Testemunha de Jeová no Japão. Mas Deus ser religioso e adorar a Si mesmo no
culto do Cristianismo [?] é medíocre até para um deus cristão pagão; ou
crisgão, ou pagãtão. Whatever...
Pedro aceitou a
designação de “cristão” como modo de levar o vitupério de Jesus, pois, eram os
antagônicos que assim os apelidaram, assim como se alguns mais sevecrinos
começassem a chamar o pessoal do Caminho de “os Caminhões”, e acolhêssemos como
vitupério do discipulado; ou como se o pessoal da Universal, cheios de um outro
espírito, aceitassem ser chamado de os Cedões; ou como se os da Internacional
da Graça, por quebrantamento, aceitassem ser chamados de os 2Erres; ou os da
Mundial, tendo se convertido, carregassem o apelido de os Mundões ou Boiões,
etc...
Pedro disse: “Sofra
dignamente com este nome” — que era o apelido ridículo que a eles era dado.
Assim, uma alusão ao
termo cristão em todo o Novo Testamento [...] se fez prevalente.
Por quê? Sim, por quê
[.?.] se entre os irmãos eles apenas se chamavam de “irmãos”, “os do Caminho”,
“os discípulos”, “os fiéis”, “os santos”, “os peregrinos”?
Ora, foi a culpa dos
romanos que os apelidaram de “cristãos” como quem designa “monstros” que, anos
depois, tornou o apelido pejorativo e detrativo em honra e prestígio digno.
Sim, foi a culpa
romana que buscou redimir o “cristão” insultante pelo “cristão” honrante. E,
depois, foi a culpa latente dos romanos unida ao poder patente que Constantino
conferiu à igreja do Império, que, mais uma vez, erigiu do “cristão” da culpa,
agora já o “cristão” da honra imperial, e que acabará por ser a base para o
Cristianismo, o qual veio a surgir apenas mais de trezentos anos depois de
Jesus, o Cristo.
Mais 300 anos sem
Cristianismo e, quem sabe, o hoje Islamismo seria chamado pelo nome de
Cristianismo. Obviamente na sua versão árabe, e não romana, fazendo outro tipo
de sincretismo, já que, não tivesse sido o ódio do Cristianismo Oficial contra
o Islamismo, e talvez pudesse ter sido que sem o trauma histórico do
Cristianismo anti-islâmico, os islamitas fossem o que hoje se designa por
Cristianismo.
Digo isto pelo fato
de Jesus ser no Alcorão um Ente superior a todos os outros, incluindo Maomé,
ficando apenas por um pouco menor que Alá, sendo chamado de A Palavra de Deus.
Islã significa
submissão. Ser um mulçumano é ser um submisso a Alá; ou seja: a Deus.
E por quê? Qual era a
referencia histórico/religiosa dos mulçumanos?
Era a judaico-cristã.
E, para eles, ambas se haviam corrompido. Haviam perdido a submissão a Deus.
Assim, ser um mulçumano era ser tudo o que os judeus e cristãos que os árabes
conheciam jamais tinham sido. Sim, sob os judeus eles tinham estado muitas
vezes, além de serem irmãos/primos que se aborreciam profundamente. Sob os
cristãos eles ficaram quando os cristãos se tornaram “os do Cristianismo”.
Jesus jamais mandou
subjugar ninguém. E os discípulos originais conseguiram ficar sem poder e sem
domínio sobre ninguém por trezentos anos.
Sim, porque Jesus não
fundou religião e nem poderia, pois, se o fizesse, creiam: Deus não seria.
Jesus viveu sem
santuário feito por mãos humanas. E a Nova Jerusalém não tem santuários.
Assim na Terra como
nos Céus!
Onde Deus é Deus não
há religião. Há Luz. Há Amor. Há Verdade. Há Adoração. Há Comunhão Universal.
Há tudo Nele e Ele em tudo.
Pois Nele foram
criadas todas as coisas. Tudo foi criado por meio Dele e para Ele. Nele Tudo
Subsiste. De modo que Nele nos movemos, existimos e respiramos. Sim, Ele é o
Pai de todos, está em todos e opera por meio de todos. Nada existe fora Dele.
Tudo é Nele. Mas Ele não é a nenhuma coisa que Nele é.
Ora, sendo isto que
Jesus revela sobre Si Mesmo no Pai e no Pai Nele; e em Deus todas as coisas —
como poderia Deus ser Flamengo, ou Santos, ou Corinthians, ou Botafogo, ou
Palmeiras?
Ora, o reducionismo é
tão patético quanto o que acima usei para ilustrar o ridículo do Deus de
Religião.
É tão gracinha quanto
dizer que Deus é brasileiro.
Ah, está tarde e eu
cansei...
Pense que você
compreende.
Eu vou dormir como um
humano que é filho do Pai.
Nele, que não torce
por time religioso nenhum, para a mais profunda tristeza religiosa de alguns,
mas para nossa alegria de discípulos do Caminho aberto a todos pelo sangue da
Sua Cruz,
Caio
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