A alma humana demanda um plano para existir.
Pode ser o cumprir de ritos simples da vida, como nascer, crescer, passar estações, procriar, produzir, e morrer.
Mas todos precisam de algum roteiro, nem que seja apenas o biológico, como acontece com muitas tribos primitivas, e, também com muita gente da cidade. Isto porque mesmo em circunstâncias existenciais de primitividade, a alma demanda ritos e estações de sentido.
Ora, esta necessidade, diz o Gênesis, surge com as estrelas, com o firmamento, com o nascer dos dias e noites, e com o chamado à existência de estações naturais, como a primavera, o verão, o outono e o inverno.
Diz-se que eles foram “dados para” produzir marcos psicológicos e históricos, tanto imprimindo sentimentos na memória, quanto também ordenando a cronologia da existência, tanto dos humanos, quanto dos animais, os quais, instintivamente, também se servem deles a fim de cumprirem seus ciclos naturais.
Não é à toa que a Grande Visita tenha sido marcada por uma estrela no firmamento. Afinal, aquele era o marco dos marcos; e não apenas para a História Humana, mas, sobretudo, para a existência individual de cada pessoa.
Aqui, no entanto, eu já expresso a minha fé.
A maioria, todavia, quer saber a razão da existência, e que propósitos Deus tem em relação à vida humana, e a tudo o mais que existe.