quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Este estranho caminho com Deus

quarta-feira, dezembro 23, 2015 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments


Deus tem estranhos planos. A existência, como ela é, é tão esquisita, e, ao mesmo tempo, tão impossível de ser diferente.

No entanto, há que se admitir que tudo o que é, o é apenas para nos desafiar a mudar EM NÓS MESMOS, não o mundo.

Por isto, até a “morte existe por amor de vós”—conforme Paulo.

Assim segue Deus...confundindo;
pois este é o Seu método de comunicação.

Quando quis falar inequivocamente, fez-se carne, e tornou Sua obviedade mais misteriosa que Seu próprio ocultamento anterior.

Desse modo, quanto mais Deus se revela, menos os homens compreendem, visto que a compreensão da revelação implica em que se aceite a Loucura como a mais Perfeita Sanidade da fé.

Desse modo Deus sempre constrói sobre ruínas, e sempre cria o mundo à partir dos caos.

Sim, Ele cria ao mesmo tempo em que deixa tudo em permanente estado de reconstrução, a fim de que tudo possa ser recriado pelo sopro de Seu Espírito; pois o fim da criação se dará apenas quando todas as coisas voltarem para ele; e o mortal for absorvido pela vida.

Criação e Redenção caminham juntas!

Ele constrói mensagens escandalosas e que forçam as audiências a se mostrarem pelo oposto à virtude, em nome dela; mesmo que o que expressem seja inveja, ódio, rancor e nojo da Graça.

Para se ouvir a Sua Voz nossas vozes precisam silenciar.

Fala Deus!

Caio Fábio
caiofabio.net | vemevetv.com.br
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Interpretação: Flávio Siqueira
Edição e Finalização: Francisco Pacheco


domingo, 20 de dezembro de 2015

JESUS E SEU ENCONTRO COM FABÍOLA

domingo, dezembro 20, 2015 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments


Por: José Barbosa Junior

E, numa tarde de sábado, Jesus passeava por entre as ruas da cidade quando de repente alguns carros pararam perto dele.
Dos dois carros de trás desceram alguns homens que cercaram o carro da frente e aos socos e pontapés tiraram de lá o casal que ocupava o carro.
Não tinham como negar. Estavam saindo do motel. O adultério estava consumado, e o pior, o homem que estava com a mulher era o melhor amigo do marido traído.
Na mesma hora juntaram-se algumas pessoas com seus smartphones e câmeras para gravar aquele momento e logo depois viralizar na internet. Um vídeo com uma mulher "vagabunda" pega em adultério sempre faz sucesso, pensaram os agora "cineastas".
Quando perceberam que Jesus estava ali perto e sabendo da fama de conciliador que tinha, quiseram encostá-lo na parede: "Senhor, essa vagabunda foi pega em adultério com o melhor amigo do marido, e pra piorar, disse que tinha saído pra fazer a unha... pela lei da internet, ela merece ser execrada e julgada publicamente, tendo seu vídeo espalhado por todos os cantos para que seja de um vez por todas envergonhada e arrasada. Ela é uma piranha, Mestre!"
A esta altura dos fatos, já surgiam, aqui e ali, os propagadores do vídeo que destruiria a vida daquela mulher.
Jesus, virando-se para eles, calmamente disse: "Aquele de vocês que nunca desejou uma outra mulher ou um outro homem, ou até mesmo aqueles de vocês que se consideram santos o suficiente para destruírem a vida de uma pessoa que nem conhecem direito, que sejam os primeiros a compartilharem o vídeo em suas páginas e em suas redes sociais..."
E, virando as costas para Jesus, apertaram com vontade o "enviar" de seus celulares, fazendo com que a "vadia" (mesmo que ali houvesse um outro homem que estava com ela, mas que em momento algum foi atacado em sua "moral") experimentasse todo machismo e raiva de uma sociedade moralista, perversa e hipócrita... e saíram de lá, rindo daquele profeta bobo que achava que esse discursinho de "não fazer ao outro o que não gostaria que fizessem com você" surtiria efeito.
Pouco antes de sair, Jesus ainda conseguiu olhar nos olhos de Fabíola, que a esta altura já tinha apanhado do marido com a anuência de todos os presentes (inclusive do "homem" que a possuíra momentos antes). Ao percebê-la envergonhada, e com lágrimas nos olhos, a abraçou e disse com sua voz mansa e inconfundível: "Se eles te condenam, eu não... Agora vá... e não deixem que façam da sua vida um inferno."
E Jesus, chorando, voltou a andar pelas ruas da cidade...
Sozinho!


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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

A MORTE

quarta-feira, novembro 04, 2015 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments

Por Leonardo Boff

- Como já diziam os antigos: o ser humano nasce duas vezes, mas nunca morre. Nasce quando deixa o seio materno e se despede ( morre) daquele mundo aconchegante, entra num mundo maior, onde recebe outros companheiros de viagem : os pais, os irmãos, os parentes e os amigos, as estrelas, a comunidade de vida terrenal e a vasta Mãe-Terra. Ao morrer, despede-se desta imensa placenta cósmica e nasce para a eternidade. A morte não configura uma tragédia, mas uma benção : a possibilidade de uma nova vida, mais densa e realmente plena. O importante não é o que deixa atrás de si, mas o que recebe e o que se descortina diante de si. Morrer não significa perder a vida, mas ganhá-la mais perfeita e vigorosa.

* Leonardo Boff- A cruz nossa de cada dia, página15


terça-feira, 13 de outubro de 2015

SEM MINISTÉRIO, SEM PROJETOS, SEM ESTRATAGEMAS, APENAS NO CAMINHO

terça-feira, outubro 13, 2015 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments

Perguntam-me sempre sobre "MEU MINISTÉRIO, MEUS PROJETOS, MINHA VISÃO, MINHA MISSÃO, MINHA ESTRATÉGIA",  e por aí vai. 

Houve um tempo em que me afligia quando me perguntavam: "ONDE VOCÊ ESTARÁ DAQUI A 10 ANOS?", OU "O QUE VOCÊ ESTARÁ FAZENDO?", OU "O QUE DIRÃO A SEU RESPEITO QUANDO VOCÊ MORRER?"

Hoje, apenas respondo que estou no Caminho. Quando digo que estou no Caminho, não digo que estou num movimento histórico chamado Caminho da Graça. Digo que estou no Caminho.

O Caminho que é uma Pessoa, que tem um Nome, e seu Nome é Jesus de Nazaré, o Cristo de Deus.

Embora faça parte com muita alegria deste movimento, junto com outros caminhantes, mas, o que me da prazer é estar no Caminho.

Por estar no Caminho, tenho aprendido que devo entregar o MEU CAMINHO àquEle que é o Caminho e apenas caminhar.

Caminhar lidando com tudo que vai acontecendo no caminho, na certeza que, estando MEU CAMINHO nas mãos do Caminho, tudo acontecerá na medida e na proporção do interesse daquEle que é tudo o tempo todo.


segunda-feira, 5 de outubro de 2015

CARTA: OUVIR MÚSICA DO MUNDO FAZ MAL À SAÚDE ESPIRITUAL?

segunda-feira, outubro 05, 2015 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments

-----Original Message-----
From: Ouvir música do mundo faz mal à saúde espiritual?
To: contato@caiofabio.com
Subject: Adoro um instrumental...
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Graça e Paz!

Olá Caio!

Tenho uma dúvida e preciso que o senhor me ajude.

Faço parte do ministério de louvor de uma pequena comunidade; sou músico, e muitas vezes escuto musica instrumental (música secular).

Sou trompetista, e no meio cristão não ha muitas músicas do gênero.

Muitos músicos cristãos dizem que ouvir musica secular é prejudicial a saúde cristã.

A maioria das musicas evangélicas são muito pobres (musicalmente falando), muito básicas; poucos acordes, e etc...

Eu somente escuto música instrumental (jazz,bossa,mpb).

Agora, por favor, me ajude.

Eu estou errado?

Essas músicas, mesmo as estudando, é errado, ou é pecado?

Please!!!!Help-me!!!

Abraços em-graça-dos pra você!

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Resposta:


segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Pense nisso!

segunda-feira, setembro 28, 2015 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments

"Não somos Cristo, mas se quisermos ser cristãos, tal importaria que participássemos da amplitude do coração de Cristo em ação responsável, que em liberdade apanha a hora exata e enfrenta o perigo e se dispõe a um comparecer autêntico, que não é ditado pelo medo, mas brota do amor libertador e redentor de Cristo para com todos os que sofrem." 
~ Dietrich Bonhoeffer


domingo, 20 de setembro de 2015

O CRISTIANISMO COMO GNOSTICISMO DE DOUTRINA E INFORMAÇÃO!

domingo, setembro 20, 2015 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments

Nunca consegui entender que sentimento era aquele que fazia os homens declararem que outros humanos estavam no inferno porque não são da sua religião ou da sua cultura, ou mesmo por nunca terem ouvido uma dada informação gnosticamente salvadora.

E quando você vê uma certa alegria vitoriosa na cara da criatura que faz a condenação?...

Provavelmente trate-se da mais profunda expressão de sadismo, da mais horrenda forma de ânsia de poder, da mais desumana manifestação de arrogância, e da mais satânica de todas as afirmações auto-glorificantes!

Dizer que alguém foi para o inferno porque não conheceu uma certa informação ou doutrinação é a maior expressão do mais DOGMÁTICO GNOSTICISMO!

Sim, é salvação pela iluminação de certo conhecimento objetivo, com nome, endereço, geografia, histórica, moral, cívica, e um bocado de outras coisas! ...

Então alguém diz: Mas é pela fé! Não pelo Conhecimento!

Claro que é! Mas se a fé tem que ser produzida por uma Informação histórica, então essa fé é apenas conhecimento, ou seja, gnosis; e, portanto, sendo doutrina que ilumina, é gnosticismo, e não fé.

A fé precede a Informação, embora a fé venha pelo ouvir; e o ouvir a Palavra de Deus!

E como pode ser então?


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Poema: Vem comigo

quinta-feira, setembro 10, 2015 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments

Como farei diferente?


VEM COMIGO
Tuco Egg

É comum para o cristão
Querer ser um com seu irmão
Mas o chamado anunciado
Pelo mestre desajuizado
É mais difícil, trabalhoso
Exigente e complicado

Porque unidade com irmão
É muito arroz com feijão
É como amor selado em beijo
Goiabada em pão de queijo
Abraço amigo, camarada
Em um velho benfazejo

Quero ver é desatar o nó
Do emaranhado que sem dó
Nos meteu Nosso Senhor
Que com olhar contagiante
Pra qualquer um meliante
Derramou perdão e graça
Sempre incondicionalmente
E eu que o sigo cambaleante
Como farei diferente?

Quero ter o olhar do mestre
Que diz que amor só tem valor
Quando amado é o inimigo
E se o inimigo amado for
Ora, faça-me o favor
Da minha parte faz-se amigo
Abro os braços, vem comigo
Eu, ele e qualquer um
Somos um com cada um


terça-feira, 8 de setembro de 2015

A SALVAÇÃO DO CASTOR FAIO CABIO…

terça-feira, setembro 08, 2015 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments

Sair dos lugares de sempre..., afastar-se dos ambientes do dia a dia..., impor distância entre você e as rotinas... —       de vez em quando é o que de melhor se pode fazer por si mesmo, na observação do significado da nossa própria vida simples e prática.

Desde os 18 anos que estou ativo no que as pessoas chamam de “ministério”. Aos 20 não tinha mais tempo para mim mesmo em nada... Aos 21 recebia centenas de cartas por semana, e criei um atendimento telefônico que chegava a receber até 6 mil chamadas no dia, apenas em Manaus.

Então, as filas de pessoas para atender...

E pregações todos os dias, em lugares diferentes...

Depois, logo dos 22 anos em diante, as viagens que aconteciam 3 ou 4 vezes no ano para pregar fora, passaram a me consumir todas as semanas, vindo a ser 2 vezes por semana; isto enquanto eu ainda morava em Manaus.

Ficou impossível. Mudei para o Rio.

Então piorou milhares de vezes... E apenas ficava muito pior...

De 81 até 1988 a vida foi uma Campanha Presidencial, na intensidade das atividades de dia e de noite; ou seja: era uma vida de Gadareno Ministerial...     

Não vou narrar como era... As pessoas cansariam só de ler... Basta dizer que era assustador até para quem vive as agendas mais loucas do mundo... Do mundo mesmo!...

Durante aquelas décadas eu passei a notar que tudo quanto fosse importante de mudança na minha vida ou “ministério”, acontecia sempre que eu me afastava, sempre que tirava férias, sempre que não via aquilo que me consumia o dia todo.


terça-feira, 1 de setembro de 2015

TRECHO DO LIVRO: CRÔNICAS DE NÁRNIA - PRÍNCIPE CASPIAN.

terça-feira, setembro 01, 2015 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments

Em redor de um macio relvado, árvores negras bailavam. E então... que alegria! No meio delas, o Grande Leão, branco de luar, projetava uma enorme sombra escura.

Se não fosse o movimento da cauda, poderia ser tomado por uma estátua. Lúcia nem
sequer pensou nessa hipótese. Nem um instante duvidou... Correu para ele. Não podia perder um só momento. Envolveu-lhe o pescoço com os braços, beijando-o, enterrando a cabeça no sedoso pêlo de sua juba.

– Aslam! Querido Aslam! – soluçou. – Até que enfim!

O grande animal deitou-se de lado, de modo que Lúcia caiu, ficando meio sentada e meio deitada entre as suas patas dianteiras. Ele inclinou-se e com a língua tocou o nariz da menina, que se sentiu envolvida pelo seu bafo quente. Ela levantou os olhos e fixou-os no grande rosto sério.

– Foi bom ter vindo – disse ele.

– Aslam, como você está grande!

– É porque você está mais crescida, meu bem.

– E você, não?

– Eu, não. Mas, à medida que você for crescendo, eu parecerei maior a seus olhos.

Lúcia sentia-se tão feliz que nem queria falar.


quinta-feira, 27 de agosto de 2015

UM DEUS INCOMPARÁVEL!

quinta-feira, agosto 27, 2015 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments

Marcello Cunha



Quem é o meu Deus? Ah, o Deus que eu creio é Jesus. E eu poderia dizer apenas isso. e pronto. Mas como até Jesus virou algo apropriado pela sistematização religiosa e formatado pelo poderoso marketing-ferramenta-de-controle-poder... Digo mais algumas coisas então, interpretando um pouco do significado do Jesus que qualquer um sem pré-condicionamento cultural-religioso pode ver de forma simples nos evangelhos.

O Deus que creio não é religioso, não cabe em templos, mas também não cabe em sistemas teológicos.

Não cabe em livros de catecismo. Ora, nem na Bíblia Ele cabe.

O Deus que creio é indomesticável, incanalizável, incontrolável, insistematizável... Ele é livre.

Ele entra em todos os lugares: templos, terreiros, mesquitas, zonas de prostituição, cabanas, barracos, mansões ou becos. Ele entra até no cúmulo da abominação: nos corações humanos. De todos os humanos. Mas ninguém o sequestra. Ninguém consegue contratá-lo com alguma proposta qualquer.


quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Conto: O ANJO E A MERITOCRACIA

quarta-feira, agosto 12, 2015 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments



Paulo Brabo

"Como alguém pode dizer o que acha justo sem saber os pri­vi­lé­gios que vai ter"

– Vejo que você está com o panfleto na mão – disse o anjo no guichê – e deve ter visto também o vídeo de cinco minutos, então já sabe como funciona. Uma pergunta sua, depois você responde uma pesquisa curta e é liberado imediatamente.

Eu tinha muito mais que uma pergunta, mas fiz que sim com a cabeça.

– Onde – eu disse, do modo mais claro e deli­be­rado que consegui.

– Onde, onde – disse o anjo, e deslizou o dedo sobre a tablet que trazia na mão. – Olha, parabéns, você vai nascer no Brasil, um país muito legal.

– Legal – eu disse.

– Diz aqui que tem a maior cobertura florestal do planeta, uma quan­ti­dade estúpida de recursos naturais, e uma parte da população está entre o 1% mais rico do mundo.

– Legal – repeti, mas agora estava sorrindo.

– Opa, atualizou aqui – ele olhou na tablet – Está igual, só esquece a maior cobertura de florestas do planeta. O resto está igual.

– Muito bem – eu disse, e mordi os lábios antes que mudasse mais alguma coisa.

– Agora a pesquisa, e para sua con­ve­ni­ên­cia tem também uma pergunta só. Estou até já emitindo aqui o seu bilhete de embarque. Tem bagagem pra despachar? Haha, só estou zoando.

– Qual é a pergunta? – eu estava impaciente.


domingo, 9 de agosto de 2015

OS MACHUCADOS FILHOS DA GRAÇA-GELOL

domingo, agosto 09, 2015 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments

A tendência natural da alma é viajar entre pólos, especialmente quando sua conexão com um deles começou como obrigação, convenção, comportamento moral ou mesmo como uma obrigatória rebeldia amoral.

Medo, obrigação, culpa e ódio são em geral as forças que mais pressionam a alma contra um de seus pólos, nesse caso, o pior deles.

Assim, presa como uma lagartixa por alguma força que a pressiona contra a parede do sentir, a alma ali fica, até se despregar por alguma razão (geralmente um tragédia ou trauma), e, deixar-se pendular para o pólo oposto, e lá ficar por um tempo (com sorte), ou para sempre, como muitas vezes é o caso.

Outros vão sendo sacudidos de um pólo para o outro, e como são frágeis e reativos, vão indo e voltando sempre, cada vez mais cínicos, cada vez mais impermeáveis a qualquer coisa.

Alternâncias sistemáticas de pólos dolorosos ou desconfortáveis (como é sempre o caso) acabam por gerar cinismo, pois, ninguém agüenta mudar-se o tempo todo para o pólo oposto. Quando isto acontece, o equilíbrio nunca chega, pois, em tal caso, não se encontra equilíbrio, mas sim o cinismo como estabilidade.


segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Otimismo x Esperança

segunda-feira, agosto 03, 2015 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments

Por Rubem Alves

"Hoje não há razões para otimismo. Hoje só é possível ter esperança. 
Esperança é o oposto de otimismo.
Otimismo é quando, sendo primavera do lado de fora, nasce a primavera do lado de dentro.
Esperança é quando, sendo seca absoluta do lado de fora, continuam as fontes a borbulhar dentro do coração.
Camus sabia o que era esperança. Suas palavras: e no meio do inverno eu descobri um verão invencível...
Otimismo é alegria por causa de: coisa humana, natural.
Esperança é alegria a despeito de: coisa divina.
O otimismo tem suas raízes no tempo. A esperança tem suas raízes na eternidade.
O otimismo se alimenta de grandes coisas. Sem elas, ele morre.
A esperança se alimenta de pequenas coisas. Nas pequenas coisas ela floresce. Basta-lhe um morango à beira do abismo.
Hoje, é tudo o que temos (...): morangos à beira do abismo, alegria sem razões. A possibilidade da esperança..."


Trecho da crônica o Otimismo e a esperança, de Rubens Alves, publicado no livro Conserto Para Corpo e Alma.


domingo, 2 de agosto de 2015

Pense nisso!

domingo, agosto 02, 2015 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments



segunda-feira, 27 de julho de 2015

Carta fictícia de Jesus a um pastor evangélico.

segunda-feira, julho 27, 2015 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments

Querido pastor,

Aqui quem fala é Jesus. Não costumo falar assim, diretamente -mas é que você não tem entendido minhas indiretas. Imagino que já tenha ouvido falar em mim -já que se intitula cristão. Durante um tempo achei que falasse de outro Jesus -talvez do DJ que namorava a Madonna- ou de outro Cristo -aquele que embrulha prédios pra presente- já que nunca recebi um centavo do dinheiro que você coleta em meu nome (nem quero receber, muito obrigado). Às vezes parece que você não me conhece.

Caso queira me conhecer mais, saiu uma biografia bem bacana a meu respeito. Chama-se Bíblia. Já está à venda nas melhores casas do ramo. Sei que você não gosta muito de ler, então pode pular todo o Velho Testamento. Só apareço na segunda temporada.


domingo, 26 de julho de 2015

Humor: Qualquer semelhança é mera coincidência. Rsrs

domingo, julho 26, 2015 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments

- O dom de complicar o que é simples.





segunda-feira, 13 de julho de 2015

Perdas & Danos do Apagão Religioso

segunda-feira, julho 13, 2015 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments

Por Carlos Moreira

Em tempo de doutrinas espúrias e igrejas insalubres, doença pouca é bobagem. Sim, é impossível ser exposto a estas coisas e não se contaminar para o mal, não adoecer alma e coração. Um sem número de pessoas me procura com os sintomas do que eu chamo de “apagão religioso”, uma síndrome contemporânea que se manifesta após o contato com o suposto sagrado. 

A religião sempre foi o abrigo dos oprimidos e refúgio dos desesperados. O indivíduo que está vivendo dores existenciais não pensa ou age da melhor forma, sobretudo, quando se trata de discernir enganos. Igrejas são hospitais, bem sabemos, acolhe moribundos e “feridos de guerra”, mas cresce assustadoramente o número de instituições que se tornaram manicômios, lugares que não recuperam ninguém para a vida e, pior ainda, ajudam a aprofundar as patologias pré-existentes e fomentam novas anomalias. 

Na verdade, quanto mais tempo a pessoa ficar exposta às dinâmicas destes lugares – cultos, programas, campanhas – tanto mais sofrerá os danos. Os conteúdos inoculados, ministrados por “sacerdotes qualificados”, não passam de doutrinas sincretizadas, interpretações fraudulentas, manipulações cirurgicamente preparadas para iludir e domesticar o sujeito levando-o a se tornar uma commodity na igreja-fábrica. O objetivo final é a serialização total, a padronização de comportamentos e a unificação de pensamentos. 

Para veicular este tipo de alucinógeno espiritual, é necessário um ambiente adequado. Sim, quanto mais você excita o indivíduo, tanto mais ele poderá responder a esses estímulos de forma “satisfatória”. A mente religiosa é condicionada para só se satisfazer em meio a uma overdose de sensações e sentimentos, tudo é feito para exacerbar emoções, é o clímax da alma, mas não há absolutamente nada para a mente e a razão. 


quarta-feira, 8 de julho de 2015

O ESPÍRITO HOMICIDA DOS “VINHATEIROS”

quarta-feira, julho 08, 2015 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments

Leia Marcos 11 e 12

“Eis o filho; matemo-lo, e a herança será nossa!” — disseram os vinhateiros quando decidiram matar o Filho do Dono da Vinha.

Com efeito, tanto se opuseram contra o Filho antes de o matarem que Jesus chegou a dizer que eles pecavam contra o Espírito Santo, pois, mesmo reconhecendo “o dedo de Deus” operando em Jesus, ainda assim chamavam-no de demônio e atribuíam Suas obras a Satanás.

Depois, quando viram que a ressurreição de Lázaro de Betânia era inquestionável, pois o morto já era de quatro dias e já cheirava mal, decidiram matar Lázaro a fim de eliminarem a evidência do milagre.

Posteriormente, eles decidiram que era a “hora certa” para matar Jesus antes que fosse tarde demais, pois viam que se O deixassem vivo, poderiam perder o único poder que tinham, que vinha da força que o Império Romano lhes dava, concedendo que eles tivessem grande poder sobre o povo, controlando os negócios do templo, representando o Deus de Israel na Casa de Deus e cobrando impostos em Seu nome.

E mesmo quando os guardas da tumba de Jesus disseram que anjos haviam aparecido e que o corpo de Jesus saíra de dentro dos próprios lençóis onde Ele havia sido posto — isso sem falar que a pedra de mais de uma tonelada também estava removida para o lado —, ainda assim eles preferiram dizer que era um “embuste”, que o corpo havia sido roubado, e compraram o silêncio dos guardas.

Sim, eles fariam qualquer coisa para não perder o poder sobre a Vinha!


sábado, 4 de julho de 2015

Os gays, negros, deficientes e a maldição dos deuses

sábado, julho 04, 2015 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments

Por Hermes C. Fernandes


Em algumas sociedades antigas como a Grécia, crianças que nasciam portadoras de deficiências físicas eram sacrificadas. Havia uma razão prática para isso e uma justificativa religiosa. De acordo com a sua crença, Deus ou os deuses só teriam criado pessoas perfeitas, e, portanto, somente as tais mereciam viver.  

Acreditava-se que tais crianças eram aberrações, seres amaldiçoados.  Matá-las era prestar um serviço aos deuses. Pelo menos, era assim que eles apaziguavam sua consciência. Mas a razão verdadeira e nem sempre confessada era que deixá-las viver traria prejuízo à sociedade, já que não seriam produtivas, nem poderiam lutar numa guerra e ainda atrapalhar numa eventual fuga.  Assim, tais seres indefesos eram vistos como um peso extra do qual deveriam se livrar o quanto antes. Poupá-las colocaria em risco a sobrevivência da nação. Portanto, em nome do bem comum, da manutenção da ordem, eliminem-nas.

Durante séculos convivemos com a vergonha da escravidão. Certas etnias se achavam no direito de escravizar a outras, usando suas crenças como justificativas. Brancos afirmavam-se superiores aos negros e até questionavam se os mesmos tinham alma ou se eram apenas seres irracionais, semelhantes aos animais. Versos bíblicos foram pinçados para justificar o uso de mão-de-obra escrava. Deixá-los livres colocaria em risco a ordem social. Por isso, os abolicionistas eram acusados de progressistas, de subversivos, de inimigos da ordem que conspiravam contra o bem-estar e a prosperidade da nação.

Genocídios foram perpetrados e justificados por uma crença equivocada. Episódios bíblicos como o de Jericó e das cidades cananitas conquistadas por Israel eram evocados.  Sociedades inteiras como as pré-colombianas foram dizimadas.

Quem seriam hoje as vítimas de nossos preconceitos? As mulheres? Os gays? Os negros? Que passagens bíblicas estaríamos usando para justificá-los? De que lado estaríamos se vivêssemos durante o tempo em que a escravidão era tida como um direito divino? Como nos posicionaríamos quanto à matança de crianças deficientes?

Deus não criou deficientes! Bradavam alguns.


quinta-feira, 25 de junho de 2015

Uma palavra aos Lobos

quinta-feira, junho 25, 2015 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments



"PORVENTURA, EM TEU NOME NÃO PROFETIZAMOS, EXPELIMOS DEMÔNIOS E FIZEMOS MUITOS MILAGRES?"


Essa é a pergunta que carrega a cretinice da autojustificação iníqua.

Mateus 7, do verso 15 ao 23, traz uma das perguntas mais cretinas que se fez, que se faz e que se fará a Jesus. É uma pergunta que tem a possibilidade de realização no presente histórico, no final da história de algumas pessoas, na passagem, na virada panicada, nas angústias e nas expectativas de ira e fogo vingador, como diz o escritor de Hebreus, e, com certeza absoluta, ela se tornará uma pergunta de muitos naquele dia, naquela hora de luz absoluta, da qual ninguém escapará, nem quem tenha se anestesiado, se cauterizado de todos os modos possíveis, mas vai chegar o momento final, o momento ômega em que essa questão vai brotar, vai aparecer.

"Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade".

O texto começa advertindo as ovelhas, os discípulos, todas as pessoinhas do reino de Deus. Porque o que o texto diz é: acautelai-vos daqueles que vêm vestidos de ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. Por que a cautela? Porque o potencial que eles têm de fazer o mal é devastador. Um potencial não só de destruir a fé e de arruinar a consciência, mas muitos deles, pelo ensino errado, destroem a percepção das pessoas pela prática do erro que se visibiliza, se torna flagrante público. Eles causam escândalo! E mesmo quando não são descobertos, eles condicionam, do ponto de vista energético-espiritual, um povo inteiro que, mesmo não tendo discernido a informação do engano deles, (engano tanto do ponto de vista do que digam falsificado e estelionatariamente, quanto do ponto de vista da vida que eles vivam incoerentemente com a palavra) experimenta a energia espiritual que deles vaza. Sendo por esta energia moldado, injetado, introjetado com o mesmo espírito de perversidade. De modo que, ficar exposto a esse ensino é, no mínimo, absorver a energia desse engano que vai nos entupindo, nos moldando, nos desensibilizando, tirando nosso discernimento e a capacidade de ver, de enxergar. Vai nos entupindo com tamanha sutileza, que, às vezes, ficamos amortecidos.

Hoje em dia, não sei se as pessoas sabem, mas com essa porta da igreja evangélica mais larga nos fundos do que na entrada, com essa evasão enorme de pessoas que entraram uns anos atrás, viram as loucuras e foram saindo, o maior número de ateus confessos no Brasil é formado de egressos das igrejas evangélicas. Não são professores universitários. Não são formandos de antropologia, biologia, física, não são do mundo acadêmico. Esses ateus são indivíduos que dizem que ‘Deus não existe porque não é possível que Deus permita, sendo Deus, que um cara como aquele que me enganou, por tanto tempo, continue vivo’. Eles ficam querendo que caia fogo do céu na cabeça das pessoas, e, como Deus não é assim, eles preferem dizer que Deus não existe. Por causa do engano, do trauma psicológico, esse se tornou um dado estatístico horroroso, crescente no nosso meio.


segunda-feira, 15 de junho de 2015

Vamos falar da CRUZ

segunda-feira, junho 15, 2015 Posted by: Caminho em Big Field., 0 comments

por Thiago Arruda Campos

Qualquer pessoa que tenha seu primeiro contato com evangelho, a boa nova de Deus, de imediato, perceberá a centralidade da Cruz. Há uma ênfase na morte de Jesus e o espaço dedicado pelos evangelistas à última semana da vida de Jesus chega a ser desproporcional relação a todos os outros temas.

O próprio Jesus, deliberadamente, determinou como gostaria de ser lembrado. Ele instruiu seus discípulos a tomar, partir e comer o pão em memória de seu corpo, que seria partido por eles, e a tomar, derramar e beber o vinho em memória de seu sangue, que seria derramado em favor deles.

A mensagem da Cruz é clara: PERDÃO. Cristo morreu para nos levar a Deus, Cristo morreu pelos pecados, o justo pelo injusto e, finalmente, Cristo morreu pelos pecadores de uma vez por todas. Está consumado.